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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 14 de março de 2011 - 09h18

Incertezas da demanda - Notícias negativas sobre a economia da Espanha elevaram as especulações sobre um possível declínio na demanda por commodities, afetando as cotações do açúcar. Os contratos futuros do produto com vencimento em julho caíram 136 pontos na bolsa de Nova York, fechando a 26,41 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com a Bloomberg, o movimento de queda foi o maior em cinco semanas e também foi influenciado por uma perspectiva de aumento na oferta do Brasil, o maior produtor mundial de açúcar. Segundo a consultoria F.O.Licht, a produção brasileira deve aumentar 1,5 milhão de toneladas na temporada 2011/12. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em queda de 0,18%, com a saca de 50 quilos a R$72,17. Baixa expressiva - Os preços futuros do cacau negociados no mercado internacional encerraram em queda ontem. Segundo especialistas ouvidos pela Dow Jones, o recuo dos papéis foi reflexo das dúvidas em relação à recuperação da economia global, o que pode limitar a demanda por commodities. Com uma safra robusta este ano e a expectativa de superávit de oferta, a única incógnita será a Costa do Marfim. As cerca de 400 mil toneladas da amêndoa produzidas pelo país africano, o maior produtor do mundo, estão sujeitas aos desdobramentos da crise política local. Em Nova York, os contratos com vencimento em maio recuaram US$82, para US$3.445 por tonelada. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba ficou em R$87,66, segundo a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Safra maior nos EUA - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para cima sua expectativa de produção para a safra de laranja total dos EUA e também a da Flórida, maior Estado produtor do país. A safra nacional do ciclo 2010/11 foi estimada em 196,4 milhões de caixas, aumento de 2% em relação à estimativa de fevereiro e 8% maior que a safra anterior. Para a Flórida, a previsão é de uma produção de 142 milhões de caixas, aumento de 3% sobre fevereiro e de 6% em comparação à safra 2009/10. Com as revisões, os contratos para maio negociados na bolsa de Nova York caíram ontem 380 pontos para US$1,7025 por libra-peso. No mercado interno, a caixa da laranja para indústria foi cotada na quinta-feira a R$15,00, estável segundo o Cepea. Nem USDA salva - Nem mesmo o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentando fundamentos positivos para o algodão foi suficiente para evitar outra queda das cotações na bolsa de Nova York. Na quinta-feira, os contratos com vencimento em julho terminaram o dia cotados a US$1,9059 por libra-peso, em queda de 347 pontos, a terceira consecutiva nesta semana. Segundo analistas consultados pela Dow Jones Newswires, a revisão para baixo na oferta mundial da pluma para a safra 2010/11 não foi o suficiente para fazer o mercado reagir e interromper a trajetória de queda dos preços. No mercado interno, no entanto, a quinta-feira foi de alta. O indicador Cepea/ESALQ subiu 0,11% e terminou o dia a R$4,0116 por libra-peso. Fonte: Valor Econômico. 11 de março de 2011.
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